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de gaveta
[...] escreve-se quando vem a vontade e sobre o que achar de interessante no momento. Por mais que não seja tão interessante.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
ai, as vírgulas nos lugares errados.
é sempre uma pena cada vírgula jogada fora. cada amor amassado e jogado no lixo. cada lágrima linda que escorre pelo rosto, que nem sempre é uma pena, mas isso é o viver.
.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
dos cinco nomes.
lemanjáã, que é dona do cais, dos saveiros, da vida deles todos, tem
cinco nomes, cinco nomes doces que todo o mundo sabe. Ela se chama
Iemanjá, sempre foi chamada assim e esse é seu verdadeiro nome, de
dona das águas, de senhora dos oceanos. No entanto os canoeiros amam
chamá-Ia de D. Janaína, e os pretos, que são seus filhos mais diletos, que
dançam para ela e mais que todos a temem, a chamam de Inaê, com
devoção, ou fazem suas súplicas à Princesa de Alocá, rainha dessas
terras misteriosas que se escondem na linha azul que as separa das
outras terras. Porém, as mulheres do cais, que são simples e valentes,
Rosa Palmeirão, as mulheres da vida, as mulheres casadas, as moças que
esperam noivos, a tratam de D. Maria, que Maria é um nome bonito, é
mesmo o mais bonito de todos, o mais venerado, e assim o dão a Iemanjá
como um presente, como se lhe levassem uma caixa de sabonetes à sua
pedra no Dique. Ela é sereia, é a mãe-d'água, a dona do mar, Iemanjá, D.
Janaína, D. Maria, Inaê, Princesa de Alocá. Ela domina esses mares, ela
adora a Lua, que vem ver as noites sem nuvens, ela ama as músicas dos
negros. Todo o ano se faz a festa de Iemanjá, no Dique e em Monte
Serrat. Então a chamam por todos seus cinco nomes, dão-lhe todos os
seus títulos, levam-lhe presentes, cantam para ela.
cinco nomes, cinco nomes doces que todo o mundo sabe. Ela se chama
Iemanjá, sempre foi chamada assim e esse é seu verdadeiro nome, de
dona das águas, de senhora dos oceanos. No entanto os canoeiros amam
chamá-Ia de D. Janaína, e os pretos, que são seus filhos mais diletos, que
dançam para ela e mais que todos a temem, a chamam de Inaê, com
devoção, ou fazem suas súplicas à Princesa de Alocá, rainha dessas
terras misteriosas que se escondem na linha azul que as separa das
outras terras. Porém, as mulheres do cais, que são simples e valentes,
Rosa Palmeirão, as mulheres da vida, as mulheres casadas, as moças que
esperam noivos, a tratam de D. Maria, que Maria é um nome bonito, é
mesmo o mais bonito de todos, o mais venerado, e assim o dão a Iemanjá
como um presente, como se lhe levassem uma caixa de sabonetes à sua
pedra no Dique. Ela é sereia, é a mãe-d'água, a dona do mar, Iemanjá, D.
Janaína, D. Maria, Inaê, Princesa de Alocá. Ela domina esses mares, ela
adora a Lua, que vem ver as noites sem nuvens, ela ama as músicas dos
negros. Todo o ano se faz a festa de Iemanjá, no Dique e em Monte
Serrat. Então a chamam por todos seus cinco nomes, dão-lhe todos os
seus títulos, levam-lhe presentes, cantam para ela.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
A vida é curta
E antes eu pedia pra me carregarem para poder ver o trem passando na ponte. Olhava-o pela janela. Seu barulho deslisando pelo trilho. Aquele som de ferro.
Mas hoje não é necessário ninguém mais me carregar. Agora abaixo a cabeça para poder ver o trem.
Mas hoje não é necessário ninguém mais me carregar. Agora abaixo a cabeça para poder ver o trem.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
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