sábado, 30 de outubro de 2010

A F R O






Sem esse sonho americano

Sem a maquiagem na face

Lábios grossos, nariz largo

Traço negro! Orgulho Negro!

Oprimido Discriminado

Lutando contra a correnteza opressora

Essa luta não é de agora

Vem dos séculos passados.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

| Pensador Africano |

Mão na cabeça para pensar.
O que dará de comer ao filho quando ele acordar?
E para almoçar? É necessário se alimentar.
Não dá. Piora quando ninguém incentiva.

Patrão server para desvalorizar o trabalho, atrasar salário e, sempre que pode, sacaniar.
A pergunta é única: como mudar?
A resposta é simples: Estudar, unir, lutar!

A mão na cabeça deixará de ser referente à preocupação. Agora será referência à produção.
Conhecimento, mudança, pão!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

É sério

Mas existe uma diferença.
                                    
 


                                      Seja cafajeste. 

                                                    




                                                                        



                                                                               Canalha não.

Bêbados


              Criaturas divertidas, mas não aqueles idiotas que acham que a solução virá depois de cada copo.
              Música brega toca no rádio. O cara ainda tem consciência. Acha todo aquele som ridículo. Uma hora e meia depois e o sujeito tá atracado com a quenga mais feia do bar, se derretendo.
             Depois de algumas garrafas não se sabe mais onde é realidade. A cabeça pesa e tudo fica bom.
            Não quero saber dos problemas do vizinho.  
            O álcool é um paliativo para uma boa parcela de problemas.



Mulheres


Neste blog, de gaveta, será dito, ao meu ver, o que todos sabem:





Mulheres são lindas de qualquer forma. Gordinhas e altas e magras e baixas. Não importa a tonalidade do cabelo ou a cor da pele.
São vaidosas, algumas nem tanto. Enchem-se de orgulho quando são elogiadas por mais que tentem ser humildes. Seus sorrisos e esmaltes pra unhas. O creme pra pele e a maquiagem. A roupa combinando: desde a forma que se penteia o cabelo até o sapato que vai ser utilizado.
Mulheres precisam de atenção, mudam de humor por determinação da natureza e não tente entendê-las. Um arsenal de adjetivos de capacidade suficiente de enganar o coitado do inimigo.

Diga novas coisas!

Quero um dia poder mudar o discurso
De que a educação pública é fraca
Todos nós, principalmente os negros, temos que estudar incessantemente

Parar de dizer aos jovens para ter cuidado com a violência
Ter cuidado com as drogas
Que o poder público não dá a mínima para os direitos da população pobre

Para ter cuidado com a polícia
Ter cuidado com o candidato que elege
Pra sair cedo, pois o transporte público é de má qualidade
Com o horário ao voltar pra casa

Mas pra mudar o discurso temos que fazer uma ação decisiva
Escolher melhor nosso futuro
Conhecer melhor nossos candidatos
Cobrar deles e que faça o devido, pois a função de todos eles é nos servir

Pra podermos um dia mudar o discurso
Temos que votar certo. Essa ação rápida mas que pode levar a um futuro majoritariamente trágico.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Caro Pedro

Meu amigo Pedro,
Hoje é o dia de minha morte, e por mais que queira evitar, sinto que não consigo.Peço-te que, com essa carta, conforte os meus familiares.De que não tenho medo do que pode me acontecer. Essa estádia de 42 anos ao lado de vocês foi incrível. Se, aqui nesta carta, fosse colocar tudo o que sorrimos, bebemos, choramos, fudemos e fumamos belos bairros durante a noite faltaria celulose no país. A maior inquietação que tenho é que irei morrer sem ter um sacaninha, um filho. Uma criança que, de certa forma, daria continuidade à minha obra, aos meus projetos. Embora, tenho a plena certeza de que por um acaso o tivesse com uma que servisse no papel desempenhado, raramente estaria presente. E mesmo quando estivesse estaria bêbado ou drogado. Um paradoxo.
As putas que chorarem no meu velório, Pedro, peço que você retire-as a tapas e pontapés. Nunca consegui comer uma sequer de graça, mesmo quando tinha comida certa em algum lugar da cidade. Venda meu carro. Não compre caixão. Aliás, compre! Mas um que seja bem fuleiro. Com o dinheiro da venda do carro tire uma parte para fazer uma noitada. Outra parte compre uísque. Black Label, se possível. 10 caixas de Black Label, isso!
Uma garrafa ofereça a Dionísio, o mestre. Quatro caixas do mel divino para os antecedentes do enterro.
Mas morrer e ser enterrado me causa intriga, um pavor. Faça o seguinte, Pedro: as seis caixas restantes, que iria lhe pedir para oferecer na porta do AA, - o que seria lindo - jogue em meu corpo e queime! Se for para morrer, então que eu me foda de vez!